Em algum lugar li certa vez que " uma biografia de sucesso tem que ser escrita no melhor estilo da ficção" . Bom, foi assim que entendi...
Então, se um dia conseguir escrever uma biografia de minha família, com certeza este filme será minha inspiração !
É ótimo! podem conferir em DVD..."PEIXE GRANDE E SUAS HISTÓRIAS MARAVILHOSAS"
Sinopse
Ed Bloom (Albert Finney) é um grande contador de histórias. Quando jovem Ed saiu de sua pequena cidade-natal, no Alabama, para realizar uma volta ao mundo. A diversão predileta de Ed, já velho, é cont...
Dados Técnicos
País de Origem: EUA
Gênero: Comédia
Tempo de Duração: 125 minutos
Ano de Lançamento: 2003
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
terça-feira, 17 de agosto de 2010
Primeiro Culto Evangélico no Brasil
Encontrei este argtigo no PORTAL Luteranos - IECLB | Publicado 03/9/2007 | Artigos (http://www.luteranos.com.br/articles/8333/1/450-anos-do-Primeiro-Culto-Evangelico-no-Brasil/1.html)
Num país de secular hegemonia católica em que os livros didáticos de história apresentavam até pouco tempo atrás como data a ser memorizada pelos alunos a Primeira Missa no Brasil (quem se lembra?); num país em que os jornais noticiam nas últimas semanas que ele agora detém a posição de maior país católico e pentecostal do mundo; num país em que se realizará em maio uma Conferência do Episcopado latino-americano na cidade de Aparecida do Norte/SP com a presença do papa cuja temática terá como pano de fundo o cenário da redução gradativa de fiéis por parte de Igreja Católica; num país com esta cultura religiosa nunca é demais lembrar uma data que passa desapercebida do calendário religioso brasileiro – 450 anos do primeiro culto evangélico( ou protestante como se queira) no Brasil.
Por ocasião da efêmera colonização francesa na baía da Guanabara(1555-1560), Nicolas Durand de Villegaignon mobilizou um grupo de calvinistas franceses conhecidos como huguenotes para contribuirem no estabelecimento da França Antártica. A situação dos huguenotes não estava nada favorável na França. No final de 1555 Villegaignon chegou com 400 homens a Ilha Serigipe (hoje Villegaignon) na Baía da Guanabara. Em março de 1557 a colonia foi reforçada por mais 280 pessoas. Entre elas estavam 12 calvinistas de Genebra que traziam credenciais do próprio Calvino. Pierre Richier e Guillaume Chartier, pastores ordenados, celebraram o primeiro culto protestante em terras brasileiras, talvez, nas Américas, no dia 10 de março de 1557. O pregador baseou-se no Salmo 27.4: “Ao Senhor Eterno peço somente uma coisa: que Ele me deixe viver na sua casa todos os dias da minha vida, para sentir a sua bondade e pedir a sua orientação.”
O desfecho da primeira presença protestante mais articulada foi trágica. Villegaignon muda a sua atitude em relação aos calvinistas. Polemiza em torno de questões teológicas e, diante do clima desfavorável, os protestantes decidem voltar à França. Uma parte do grupo por razões náuticas retorna. Cinco são presos e intimados por Villegaignon a se posicionar em relação a pontos teológicos controvertidos. O documento redigido ficou conhecido como “Confessio Fluminense” (primeira confissão de fé evangélica brasileira no dia 8 de fevereiro de 1558). No dia seguinte foram executados três signatários – Jean du Bourdel, Matthieu Verneuil e Pierre Bourdon. Eles ficaram conhecidos como os três primeiros mártires evangélicos do Brasil. Um dos signatários, André Lafon, foi poupado por ser o único alfaiate da colonia e o quinto, Jacques le Balleur conseguiu fugir para São Vicente/SP, mas foi preso e depois enforcado.
O relator desta história foi o sapateiro Jean de Léry. Ele conseguiu voltar para a França, tornou-se pastor e escreveu o livro “História de uma Viagem à Terra do Brasil” (1578).
Torna-se importante trazer à memória dos protestantes, evangélicos e católicos contemporâneos este evento histórico. A afirmação da fé ocorre em meio aos conflitos e às contrariedades da existência humana. O testemunho evangélico acontece em meio à disputa de forças políticas e econômicas. Será que ainda faz sentido uma disputa por hegemonia religiosa nos dias de hoje? Os sensatos dirão que ela é anacrônica, mas a realidade mostra que entre os belos discursos e as boas intenções escondem-se interesses inconfessados. Ou será uma profunda inocência e ingenuidade achar que as religiões não estão no mercado?
Rolf Schünemann
Num país de secular hegemonia católica em que os livros didáticos de história apresentavam até pouco tempo atrás como data a ser memorizada pelos alunos a Primeira Missa no Brasil (quem se lembra?); num país em que os jornais noticiam nas últimas semanas que ele agora detém a posição de maior país católico e pentecostal do mundo; num país em que se realizará em maio uma Conferência do Episcopado latino-americano na cidade de Aparecida do Norte/SP com a presença do papa cuja temática terá como pano de fundo o cenário da redução gradativa de fiéis por parte de Igreja Católica; num país com esta cultura religiosa nunca é demais lembrar uma data que passa desapercebida do calendário religioso brasileiro – 450 anos do primeiro culto evangélico( ou protestante como se queira) no Brasil.
Por ocasião da efêmera colonização francesa na baía da Guanabara(1555-1560), Nicolas Durand de Villegaignon mobilizou um grupo de calvinistas franceses conhecidos como huguenotes para contribuirem no estabelecimento da França Antártica. A situação dos huguenotes não estava nada favorável na França. No final de 1555 Villegaignon chegou com 400 homens a Ilha Serigipe (hoje Villegaignon) na Baía da Guanabara. Em março de 1557 a colonia foi reforçada por mais 280 pessoas. Entre elas estavam 12 calvinistas de Genebra que traziam credenciais do próprio Calvino. Pierre Richier e Guillaume Chartier, pastores ordenados, celebraram o primeiro culto protestante em terras brasileiras, talvez, nas Américas, no dia 10 de março de 1557. O pregador baseou-se no Salmo 27.4: “Ao Senhor Eterno peço somente uma coisa: que Ele me deixe viver na sua casa todos os dias da minha vida, para sentir a sua bondade e pedir a sua orientação.”
O desfecho da primeira presença protestante mais articulada foi trágica. Villegaignon muda a sua atitude em relação aos calvinistas. Polemiza em torno de questões teológicas e, diante do clima desfavorável, os protestantes decidem voltar à França. Uma parte do grupo por razões náuticas retorna. Cinco são presos e intimados por Villegaignon a se posicionar em relação a pontos teológicos controvertidos. O documento redigido ficou conhecido como “Confessio Fluminense” (primeira confissão de fé evangélica brasileira no dia 8 de fevereiro de 1558). No dia seguinte foram executados três signatários – Jean du Bourdel, Matthieu Verneuil e Pierre Bourdon. Eles ficaram conhecidos como os três primeiros mártires evangélicos do Brasil. Um dos signatários, André Lafon, foi poupado por ser o único alfaiate da colonia e o quinto, Jacques le Balleur conseguiu fugir para São Vicente/SP, mas foi preso e depois enforcado.
O relator desta história foi o sapateiro Jean de Léry. Ele conseguiu voltar para a França, tornou-se pastor e escreveu o livro “História de uma Viagem à Terra do Brasil” (1578).
Torna-se importante trazer à memória dos protestantes, evangélicos e católicos contemporâneos este evento histórico. A afirmação da fé ocorre em meio aos conflitos e às contrariedades da existência humana. O testemunho evangélico acontece em meio à disputa de forças políticas e econômicas. Será que ainda faz sentido uma disputa por hegemonia religiosa nos dias de hoje? Os sensatos dirão que ela é anacrônica, mas a realidade mostra que entre os belos discursos e as boas intenções escondem-se interesses inconfessados. Ou será uma profunda inocência e ingenuidade achar que as religiões não estão no mercado?
Rolf Schünemann
terça-feira, 10 de agosto de 2010
Um filme interessante
Demais a sensibilidade do olhar do cineasta em captar um recorte da vida social na China num periodo conturbado entre 1950 e 1960.
realmente belo!
O SONHO AZUL "The Blue Kite"
Direção: Lan Fengzeng
Roteiro: Xiao Mao
Fotografia: Hou Yong
Música: Hihide Otomo
Montagem: Qian Lengleng
Produção: Longwick Film Productions, Beijing Film Studio
Elenco: Yi Tian, Zhang Wenyao, Chen Xiaoman, Lu Liping, Pu Quanxin, Li Xuejian
Cor, 35mm, 138 min
China / Hong Kong, 1993
Sinopse: Através do olhar do pequeno Tietou, o filme conta a história de uma família de Pequim, seus vizinhos e amigos, quando eles decidem se engajar nos movimentos políticos e em toda a convulsão social que mexeu com a China comunista entre os anos 50 e 60. Cheios de expectativa, eles acabam se chocando com a frente política maoísta. Considerado ofensivo pelo governo chinês, "O Sonho Azul" foi banido de seu país, aplaudido em Cannes e vencedor no Festival de Tóquio.
realmente belo!
O SONHO AZUL "The Blue Kite"
Direção: Lan Fengzeng
Roteiro: Xiao Mao
Fotografia: Hou Yong
Música: Hihide Otomo
Montagem: Qian Lengleng
Produção: Longwick Film Productions, Beijing Film Studio
Elenco: Yi Tian, Zhang Wenyao, Chen Xiaoman, Lu Liping, Pu Quanxin, Li Xuejian
Cor, 35mm, 138 min
China / Hong Kong, 1993
Sinopse: Através do olhar do pequeno Tietou, o filme conta a história de uma família de Pequim, seus vizinhos e amigos, quando eles decidem se engajar nos movimentos políticos e em toda a convulsão social que mexeu com a China comunista entre os anos 50 e 60. Cheios de expectativa, eles acabam se chocando com a frente política maoísta. Considerado ofensivo pelo governo chinês, "O Sonho Azul" foi banido de seu país, aplaudido em Cannes e vencedor no Festival de Tóquio.
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